Você para no posto, o frentista pergunta se você quer checar a água e ou completar o óleo. A vareta aponta uma alteração no nível e você decide, então, completar o óleo para evitar dor de cabeça. Mas o que era para ser uma ação preventiva pode tornar-se um problema. Isso porque uma eventual mistura entre os tipos diferentes de óleo (mineral, semissintético e sintético) pode causar uma reação química dentro do motor e em casos mais graves fundir a peça.
“Um lubrificante pode alterar o outro nessa mistura e a reação dentro do propulsor ocasionar a chamada borra, uma espécie de gelatina que não tem propriedade térmica nenhuma e por causa da sua textura travar o funcionamento do motor”, afirma o especialista em mecânica Pedro Luiz Scopino.
Além de checar o tipo do óleo, é importante saber quando é a hora de realmente completar. “É comum que o motor, novo ou velho, tenha um consumo de lubrificante, então antes de chegar a hora da troca, seja com 5 mil quilômetros, 10 mil ou com um ano de uso, dependendo da especificação, pode ser necessário ajustar o nível”, diz o especialista em mecânica.
E só se completa quando a vareta apontar que o óleo está abaixo do mínimo e não abaixo do máximo, segundo Scopino. “Até o mínimo significa que tem lubrificante suficiente no motor para funcionar”, explica. “O que acontece com frequência é as pessoas completarem o tempo todo, o que acaba aumentando o risco de ocorrer essa mistura”.
O especialista alerta para outro vilão do processo de lubrificação do motor: combustível adulterado.
“Os componentes químicos desse combustível, como solvente por exemplo, podem deteriorar o óleo e causar um desgaste excessivo nas peças do motor”, afirma o mecânico.
Então, anote aí:
- Completar o óleo somente quando o nível estiver abaixo do mínimo;
- Siga a recomendação do fabricante do veículo e use a especificação correta que está no manual do proprietário. Coloque sempre com o mesmo óleo;
- Cuidado com o posto que abastece e a qualidade do combustível, pois ele pode contaminar o óleo do motor também.
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